Tenho em minha carreira academia experiência de atuação com alunos do maternal ao 2º grau como educadora física. Desde 1990 bastante voltada para os PNEES, vivi o desabrochar do processo inclusivo. Até hoje muitas discussões ainda estão em voga, em relação aos pontos positivos e negativos desta tão falada inclusão. Minha escola é em regime de convênio. Ainda não temos uma sala de informática pelas dificuldades que encontramos para montar o laboratório, aquisição de equipamentos e profissionais. Este laboratório criaria grandes possibilidades para nossa escola e nossos alunos. Teríamos a praticidade da internet atualizando-nos pelas trocas de informações. Desenvolveríamos através do lúdico a atenção e a concentração nas atividades, com melhor desenvolvimento da disciplinariedade. Outros recursos importantíssimos como: Data show para palestra, reuniões, oficinas e cursos. Maquina fotografia digital nos registros das atividades elaboradas. Filmadora no acompanhamento do desenvolvimento de nosso alunado dentro do projeto. Já na minha escola da SEMED, temos uma sala informatizada em média com 20 computadores, mas como estamos sem o responsável pela sala, as atividades estão suspensas. Também o data show seria de relevante importância para nós. As TICs surgiram no inicio dos anos 70 e vem crescendo com força total o reconhecimento de que é uma competência crítica no século XXI. Algumas vezes interpretadas como mais uma de varias competências, ela é descrita também como a competência mais essencial para o século XXI e está atualmente intrinsecamente associada com práticas de informação e o pensamento critico no ambiente das tecnologias de informação e comunicação (Bruce, 2002 Apud Virkus, 2003). Ela permite o fluxo veloz da informação com conseqüências ainda imprevisíveis. Rocha (2000) também decorre sobre a questão da cidadania na sociedade da informação como um processo de conscientização do individuo, por meio da educação e acesso á informação e ao conhecimento.] Cabe ao estado prover ou viabilizar que outros o façam, o acesso à informação e não apenas mediar as relações entre os homens, privilegiando a estrutura de poder, pois a informação é mais que a mercadoria por excelência da sociedade pos industrial, é a sua própria razão de ser. Condiciona a existência da sociedade e sua coerência. A informação é um produto e um bem social (Silveira 200 p85). Em concordância com esse posicionamento,Araújo (1999) considera que a construção da cidadania, ou de práticas de cidadania, passe necessariamente, pela questão do acesso e uso da informação. Tanto a conquista de direitos políticos, civis e sociais, quanto a implementação dos deveres do cidadão, dependem do livre acesso à informação sobre tais direitos e deveres ou seja dependem da ampla disseminação e circulação da informação e ainda de um processo comunicativo de discussão critica sobre as diferentes questões relativas à construção de uma sociedade mais justa e portanto com maiores oportunidades para todos os cidadãos. Já em 1997, Miranda citado por Silveira (2000 P85), afirmava que os países em desenvolvimento precisavam “acelerar a disseminação da informação em todos os níveis de sua estrutura social”. Essa é a questão central assegurar o acesso a informação para a construção de uma cidadania plena, a cidadania ativa como coloca Bobbio (1986), lembrando Norbert Wiener “ser informado é ser livre”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário